
Jogos são usados para integrar funcionários
Luciana Carvalho, de EXAME.com
Segunda-feira, 04 de outubro de 2010 - 14h31
As redes sociais são uma boa fonte de inspiração para os programadores dos jogos corporativos
Tags: Carreira,Empregos
SÃO PAULO - A velha apostila com instruções para integrar funcionários sobre visão, valores, missão e outros atributos tem sido deixada de lado em algumas empresas.
O calhamaço de papel deu lugar ao método mais divertido dos jogos e quiz. Há cerca de cinco anos, a Redecard quis inovar na maneira de integrar os funcionários à empresa. Foi assim que procurou a agência de comunicação Ingrupo//chp.
"Nós começamos a fazer games a partir da necessidade de nossos clientes de criar formatos diferenciados para fugir do básico", conta André Santocchi, diretor de planejamento do Ingrupo//chp.
Depois da primeira demanda da Redecard, a agência não parou mais de investir neste tipo de ferramenta, que mistura entretenimento para fixar as informações. De acordo com Santocchi, o Ingrupo//chp recebe pelo menos duas encomendas por ano de jogos corporativos, desde que a Redecard propôs o desafio, e recentemente passou a investir na criação de aplicativos para iPhone e iPad.
Empresas como ESPN, grupo Ultra e SEBRAE-Paraná aderiram à ideia e criaram seus próprios games. Segundo o diretor da agência, a maioria dos clientes busca ferramentas que ajudem a integrar os funcionários à realidade da empresa, mas também há aquelas que usam o mecanismo para treinamentos, apresentação de regras, kit de boas vindas aos novatos e campanhas de comunicação.
"É fácil adaptar o game para qualquer tipo de ação, ele dá a possibilidade de ser usado em vários segmentos, inclusive fora do âmbito dos funcionários. Hoje, há empresas que estão fazendo games para divulgarem suas marcas também", diz Santocchi.
----
Referências
Para elaborar as regras, os ambientes virtuais e reais que aparecem na ferramenta, os recursos disponíveis aos funcionários e outros elementos, a equipe de criação usa referências de outros jogos da internet, de redes sociais e até mesmo de jogos tabuleiro.
"O game que estamos criando agora é totalmente baseado em redes sociais e o funcionário também vai poder compartilhar seus resultados nas redes, como Twitter, Facebook, Orkut e MySpace", afirma Santocchi.
Segundo ele, a maior parte dos games criados pelo Ingrupo//chp tem base no ambiente online, mas eles também podem combinar fases fora do computador, para aumentar a interação com os outros funcionários e com os ambientes da empresa. O projeto feito para o SEBRAE, por exemplo, usou vários recursos offline para ampliar o alcance do jogo.
Outra empresa optou por uma roupagem ainda mais tradicional: uma ferramenta no formato de jogo de tabuleiro virtual. "Isso porque é um formato conhecido. Todo mundo já jogou alguma vez, o que facilita muito para entender como funciona", diz.
Como a elaboração dos jogos depende bastante do que o cliente pede, os preços podem variar de 20.000 até 100.000 reais, de acordo com a complexidade e com o orçamento do cliente.
----------
Fonte: Info Exame/Abril
Comentário: Pois é. E nós nos baseando em FLASH e no modo 'digrátis'...
Nenhum comentário:
Postar um comentário